Selic mira o alto: encerre o primeiro semestre em 15,5%

Com a alta da Selic, os moradores do Rio de Janeiro devem enfrentar um cenário econômico mais complicado. Esse aumento terá um impacto negativo em vários setores, especialmente no imobiliário, que depende muito de financiamentos. Por outro lado, os investidores mais conservadores poderão se beneficiar com retornos mais atrativos em seus investimentos, devido aos juros mais altos.

Após a última reunião do Copom, a taxa básica de juros chegou a 14,25% ao ano, o maior nível desde 2016. Segundo a análise da XP, espera-se que a Selic continue subindo, chegando a 15,5% ao ano em junho, antes de começar a cair.

A previsão segue as indicações da própria ata do Copom, que sugeriu um possível aumento na taxa na próxima reunião. A XP projeta uma alta de 0,75 p.p. em maio e 0,5 p.p. em junho.

Renato Sarreta, Líder Regional da XP no Rio de Janeiro, explica que além do impacto macroeconômico, essa mudança terá efeito no rendimento dos investimentos.

Para os investidores da renda fixa, a elevação da Selic representa um aumento no rendimento de ativos como Tesouro Selic, CDBs e CDIs. Por outro lado, aqueles que planejam financiar um imóvel podem se deparar com taxas de juros mais altas.

Mesmo que o aumento da Selic leve alguns meses para afetar os juros imobiliários, as altas recentes já impactaram o valor financiado nacionalmente. De acordo com a Abecip, em fevereiro foram financiados R$ 12,7 bilhões, uma queda de 27% em relação aos R$ 17,6 bilhões de dezembro do ano passado.

Sarreta aconselha que pode valer a pena esperar um pouco para realizar o sonho da casa própria, devido ao aumento dos juros. Ele também destaca que o mercado financeiro oferece diversas alternativas para investir em imóveis, seja de forma direta ou indireta, e é essencial avaliar as condições financeiras e as perspectivas do mercado antes de tomar uma decisão.

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